Time Travelled — 6 months

A letter from Sep 07, 2024

Sep 07, 2024 Mar 07, 2025

Epilogue

Peaceful right?

Caro eu do futuro, Aproximadamente seis meses à partir de agora. Não tenho a menor noção de como as coisas estão seguindo, de como você está (e eu espero que esteja bem), se a dificuldade das coisas aumentou, se você está saudável, se está feliz ou se sequer está vivo. (O que ambos esperamos que sim e que permaneça desta forma.) Apesar de não saber em nada do que nos espera pela frente, deixarei aqui algumas anotações do passado, preocupações que espero que já tenham sido sanadas, e por fim expectativas para o que vem pela frente. Estamos no segundo ano do médio, na data que escrevo esta carta, e há um ano e meio namorando com a garota mais amável, meiga e gentil que podíamos sonhar (e assim vai permanecer seu canalha). Faltam exatos 14 dias pro teste de seleção, e puxa, que medo. Este teste me assusta como um todo, é um grande salto, um salto que temo a queda, mas sonho com o outro lado, sabendo que se alcançarmos a beirada… Tudo muda, num piscar de olhos. Cidade nova, escola nova, amigos novos. Mas com coisas que irão, e devem, perdurar, afinal tudo é mutável, mas nosso amor por Anna? Inesgotável. Não ouse ferir aquela mulher. Não ouse. Eu genuinamente desejo ser admitido ao Farias Brito, e profundamente anseio pelo futuro brilhante que aquele local poderia me proporcionar, e mais ainda, a conquistar estes sonhos com nossos fiéis aliados Gustavo e Raul. Eu estou me esforçando muito. Como sabe, ou se lembra. E a cada conteúdo novo que me dedico a dominar o mais rápido porém validamente possível para absorver o conhecimento inserido, percebo que minha ignorância é transcendental, e que levará muito mais prática de que estou mal acostumado para estar nivelado para com o que vier pela frente. Mas como sabe, nós definitivamente podemos lidar com isso, não somos facilmente abaláveis, e com dedicação e determinação podemos alçar voos mais altos. Tai (não recordo se e Tainara ou Taimara), nossa terapeuta (ou ex-terapeuta atualmente?) perguntou uma questão bem válida: “o que aconteceria se não desse certo?”, naquele momento em específico, vi que não sabia eu próprio o que aconteceria, mas, como um bom improvisador que sou (que somos), disse-lhe que o pior que aconteceria seria fazer um terceiro ano na pública e me dedicar mais ainda para mais olimpíadas e talvez, ao final do ano seguinte, tentar uma vez mais o teste, o que, na minha opinião humilde, não é lá mal plano. Mudando um tanto o enfoco de nossa conversa, quero falar do “problema”, sim, é fato que estamos lidando com um vício, e eu tenho de fato um problema, estou me esforçando, para Anna, e por Anna, para me tornar uma melhor versão de mim, afinal, eu a amo, e quero que ela possa desfrutar da melhor face de mim, pois ela merece, eu mereço. Sei que temos a capacidade para se libertar de tal atrocidade, e sermos assim uma pessoa melhor, se isso já não tiver sido resolvido até o prazo previsto para a entrega desta cara (6 meses), peço que não se culpe ou apresse, nós temos nosso próprio ritmo para chegarmos a um objetivo, devagar, paciente, chegamos ao topo da montanha, como várias outras que já subimos. (Mas quando há um empurrãozinho de um amigo, como Eduardo, o apoio e a força conjunta, as coisas ficam mais leves). Espero que ainda tenha o mesmo amor, apreço e tempo por nosso jogo predileto, RPG, desejo saber como vão as mesas, como está indo Strahd, e se conseguiu finalmente terminar a Herança do Panteão. (Genuinamente não tenho o mesmo fervor para narrar aquela mesa, mas devo cumprir a promessa e finalizar ela, da melhor maneira possível, um descanso digno de um bom mestre, narrador e autor como eu). Adoraria saber que personalidades encontrou ao futuro, se as mesas mudaram, se já acabaram, se tiveram o épico final planejado, ou terminaram em tragédia. Sabe o quanto amo este jogo. Sabe com certeza. Escrevo isto tudo em uma madrugada silenciosa e vazia, meus olhos já estão cansados, embaçados e ardem um pouco, meu corpo está sonolento, então vamos ao ato final de uma vez. Não sei o que nos aguarda, mas quero que saiba que acredito, e sempre acreditei em você, afinal, nosso passado nos apoia, e nosso futuro depende de nós. Vejo você no amanhã amigo, Com carinho, Eu.

Epilogue

1 day later

Olá, faz um tempo...

Bem, o que posso dizer? As coisas com fervente certeza não foram pelo caminho que você traçou velho amigo, então, irei lhe contar o que se...

Em reomd ucuesde,.
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Ia,cded n:oacst msiago fim mssmoe on dsa maems. Tsnveoágeli opr osscai a,rmpduarer u,áltvem rmao asque sma sma é uotd oonss as aann? equ infala. Unnca hr,mlue ícasom i,olnatuqr mas elauaq ãon oiesu aoprotçsem són feuqi erfir.
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Fsomo apr n!epa mratu e es c,rpeaori aulev naeemtrle avóriti adac massi, vêco dodceui onã daina ams a m,plíaico uam é iir,tvóa pvosaaord,. E onã ed tre isma aml rpo a-etniss ansit opnto gtdoiani uhlsrooog onã se ter o cngodeisou aotnt,ed l,aot. É, rpseeaenr msa pode. . . Rlua v,oêc o men e oo,smf men não emn ugvaots omps,aass ou ,eu. Fmcisao bgi iauq, hrete o ecemprnae. Tsr,esaop mfiacos ossan ãem da mas maelenret les,iefz eoispd. . . Ãon othnmasí equ res iavered son ed ir aaidn tesaf ueaeql mco cmo res ssio rfa,ci pansode uacteal sca,a essdi e ad ,ramaacl goco,iuends aesanp osizmfe, eal acuehot oso-namdun asmis adeiv sma ,ida ohuev cm,aal e oãscied mau aaomtd ou patre. . . Cioisêln. De ós me aan,n rhrcoa fmoso rpa bleaitcci paz paar. Ha e a?le. . . Ela. ,amtbmé vêoc por ezf ons ceaormçoãom mua eitof amo bçuaa,ro eu ela aeepuqn mames masena nooss oecau,hl a,le e no uaqaedl ailnf. Ifo vcinerlí.
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Uma aml, aapr ise ssepoa edses e rbtleiar emrohl, omest inada smasi a ssoerm e se cidaedpcaa ueq não. . . Em se uevoesrl me ropza ssean tacr,a cara apar iaasb asetd qeu gaoim, ueq o oocgmi sn,oa sm,se)e a mniesoscugo ipstover ocntfroo (6 iagterri o mob êapinccai cvreen téa isso e edaroçga seems snlgua mso, e rloaitev asim artnege ou noã. Alsfo ecspe,a reemots de rvai sisma euq udnaoq mu idoss aprzer me ed esse ósn osn cosifcría uoacrd ávllauv vez.
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Raap de e udto cieamer ãov dhrtas esma eosãt omsem o e ed uas ali,nf mnscuar,ahso o eahnt seár daiacert s,smee tasrer e,çopra toãp,nea eams cmreee euq ret trape sonas ates zdruier ims, rpemltcao emb, de mu o,rma ,ariaóvb msa um lvo!at lpesa áj siéigvam se iocép sesão,s e que ogoj eirop,letd eendtifer oopcu unedsga ed o lese earçnah sa mpteo idnaa baco sgulna onã me rr?euom uam ntoqau eles rái od lvírgau o raeoxutmr ianfl nodi aeannhicm sei erpsaa otã rg,p mbe, ed smsae nao nsoso ad novdi de do mu uqe. Uqe quaael soaessp esmom arnrar apar mu uqe de róh,tsiai ainht vrrefo hitna qlsaaue o ãno opmet áj ise ovêc. Oagt oiev v,dai apr e êcvo e isams a isam anna niahm fiz racerenr artiaps ãon ods ioraocdnm dai eu lcoci larmhraoei uqlaee aádu'g ,liquoa omc a ipdoa se p,oairr on. Me otud isaretc ia, e espi,ded uaigaep com caatr ieecnerr qibeuloe pro c,mi-aaoeb uam. Moc ruqeo lá de atcootn mningué não sami. ,rgaaap uqe uqe ico,a e rudmateonpnef emsu que poaul áj no vniya sedeajria oqme,utcsniee asobtre dvai esm sohol oesrb mhian tu,od eu nfila rdaudo ãso smtere toran mau masi o mu e oqnadu taihn ,utamse finelemant uedp qleaua g,rp qeu etiv seti,iuenfc cari ocmo camreie seam ed preta ad. Não eved esomm easossrpm êcov efrme qume rpaiotm si cêov fez e ,ama se a onã etmnra que a a se.
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Ososn a,arog an pruogs ,slhoreme asseops apra osn sreeohlm onteneicr srdogoeaj ,udot ongodaj horeml e oadl cmo rohmlse,e à e iviret,dr dd,reeav naan o cmo ed.
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Oa à ervi e asovm oat e uma iflna zve e em hmãna ed equ itos sadoaemef mau ãtoes ontãe a,ditne asdodroac slooh oastt,en rop aesoprdrap erescov baresot suem cla,ar tdou.
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Aarp aaarudg, mas noa, ailfn on é do carta otura tem sosi euq aolg ons.
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On agmoi, meotn vejo ocêv.
Ue mco icrnaoh,.

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